quarta-feira, 1 de abril de 2009

Super-heróis são usandos para combater o preconceito

No ano de 2001, o Grupo Gay da Bahia distribuiu cartazes pela cidade de Salvador ilustrados com desenhos do cartunista Hector Salla. A obra fazia uma releitura dos clássicos personagens de histórias em quadrinhos das editoras Marvel e DC Comics. Agora, as imagens estão na internet, no site do GGB, e podem ser compartilhadas para passar uma mensagem contra a homofobia.


A frase impressa nos cartazes avisa: "preconceito contra homossexuais é crime contra a humanidade. Estamos de olho". As versões gays dos heróis ganharam contornos mais delicados, como no caso do o incrível Hulk, que aparece com piercings no mamilo, cabelos loiros e segurando uma flor.

Em outro cartaz, uma Mulher-Maravilha negra aparece com seu laço da verdade. Não poderia faltar a dupla mais misteriosa, no que diz respeito a sexualidade, é claro, Batman e Rodin abraçados e pra lá de felizes. Na campanha, o super-homem ganha uma versão brazuca e gay: surge em uma roupa de lycra, rosa, com barba, brinco na orelha e um G no peito. Porém, quem mais soltou as frangas na campanha do GGB foi o homem mais rápido do mundo, o Flash, numa versão superpintosa. Mara!

Fonte: http://www.acapa.com.br/site/noticia.asp?codigo=7741&titulo=Campanha+do+Grupo+Gay+da+Bahia+usa+super-her%F3is+no+combate+a+homofobia

5 comentários:

Anônimo disse...

Hmmm... desculpe, mas não gostei da campanha. Respeitar as diferenças é dever de todos nós, é um exercício de cidadania. Mas por que o meu herói favorito tem que aparecer soltando a franga, de enfeites cor-de-rosa ou com piercing no mamilo? Na minha opinião, nada a ver. Aliás, nem todos os gays manifestam sua homossexualidade desta forma. Um abraço

Natania A S Nogueira disse...

Bom, eu não sou contra campanhas que tenham por objetivo lidar com o preconceito, mas eu entendo seu ponto de vista. Talvez tivesse sido melhor usar super-heróis gays (declarados) ou mesmo criar um super-herói gay brasileiro. Da minha parte, não me incomoda. Aliás, quando li a nota eu me lembrei de um personagem (que não é gay), o Lobo, em uma aventura do Hitman, em que colocam um vestido de noiva nele e fazem um casamento gay. Prefiro levar na brincadeira :-)

Anônimo disse...

Pois é, Natania, tens razão. É que as vezes dá a impressão que o ativismo gay quer descer goela abaixo e, às vezes, acho exagerado. No mais, excelente blog e excelentes posts. Parabéns!

Karina Perú disse...

Nat,
Entrei na pagina GGB e gostei muito da campanha, mesmo porque estão usando personagens de quadrinhos. ADOREI!!!!!!!!

Anônimo disse...

Por que ao invés de tornar os atuais personagens em gays não se criam novos personagens já com essas caracteristicas. estes novos personagens poderiam contracenar com os atuais auxiliando e/ou sendo auxiliados por eles em missões dificeis de serem resolvidas.
transformar super-homem em gay em uma historia ou outra e depois as crianças continuarem vendo-o na caracteristica original vai dá a impressão que ele e mal resolvido, e isso não é bom para se combater preconceito, não acham?