quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

PAPO AMARELO – A ORIGEM

Janeiro de 1995, o desmatamento e a matança desenfreada de jacarés e outros animais assustam as autoridades governamentais; então eles aumentam o contingente policial nessas localidades.

Nessa nova safra de policiais designados a proteger os ribeirinhos e as florestas do Matogrosso e da Amazônia, encontra-se o Capitão Chico, um paraense com vinte e dois anos, competente, formado em lutas marciais, um dos melhores elementos da corporação.

Capitão Chico, numa batida para repreender e capturar alguns caçadores de jacarés que estavam agindo no pantanal vê seu melhor amigo cair sem vida à sua frente. Então ele fica furioso, e num ato impensado, dispara contra os dois bandidos. Depois o policial chamou outros companheiros e levaram os dois bandidos feridos para o hospital mais próximo, onde foram socorridos e depois encaminhados para a prisão. Enquanto seu amigo já sem vida foi encaminhado para sua terra natal, onde recebeu um sepultamento com honras militares.

Depois daquele trágico episódio, o Capitão Chico, um policial florestal muito querido pelos ribeirinhos e moradores de Kakinã vilarejo localizado na divisa com a Amazônia, steriaishecimento. florestas, PAPO AMARELO, o homem jacartas ganharam um importante e poderoso aliado, o capitcomeça a elaborar um plano secreto, não se esquecendo de nenhum detalhe.

Inspira-se em heróis dos gibis de sua infância e confecciona uma roupa toda verde e bem diferente, para impossibilitar o seu reconhecimento junto aos caçadores, madeireiros e garimpeiros ilegais da região.

A partir daquele instante a natureza, os animais das florestas brasileiras ganharam um importante e poderoso aliado, Papo Amarelo, que passa a defendê-los e a protegê-los.

Para enfrentar seus inimigos, nosso herói verde utiliza somente os punhos, os pés e a mente, armas essas que são mais eficazes que qualquer arma de fogo. Assim surge aquele que já é uma lenda viva entre os índios e ribeirinhos da Amazônia e do Matogrosso.

Moacir Torres

Fonte: EMT Cultura

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