terça-feira, 29 de novembro de 2011

Exposição de cartuns abre atividades do Dia Mundial de Luta contra a Aids

O Centro Cultural do Ministério da Saúde (CCMS) inaugura hoje (29), às 10h, na sede do Núcleo Estadual do ministério no Rio (Nerj), o Festival Internacional de Humor em DST e Aids. Desde 2004, a mostra percorreu países como a Áustria, os Estados Unidos, o México e a Suíça, além de vários estados brasileiros, exibindo trabalhos de artistas de 50 países.
O evento marca o início das atividades referentes ao Dia Mundial de Luta Contra a Aids, comemorado em 1º de dezembro, e é resultado de uma parceria entre o CCMS e o Programa de Promoção e Atenção à Saúde do Servidor (Pass), desenvolvido pelo Ministério da Saúde.
A mostra ficará no hall do Nerj até 9 de dezembro. São 300 cartuns, selecionados de 1,5 mil trabalhos.
PUBLICADO ORIGINALMENTE NO BOL NOTÍCIAS

sábado, 26 de novembro de 2011

III SEMINÁRIO SOBRE QUADRINHOS DA GIBITECA

Após reunião com nossa Secretária de Educação (Lúcia Horta), ficou acordado para 2012 o nosso III Seminário sobre Quadrinhos, que deverá ocorrer no mês de março (caso não ocorra nenhum problema). Em breve estaremos dando mais detalhes e anunciando os participantes.

Editora Criativo publica Aprenda a Desenhar Linha Clara

Em quase todo o mundo, o mercado editorial de HQs foi dominado pelos quadrinhos norte-americanos, desde as primeiras décadas do século passado, impondo padrões estéticos e culturais por meio de uma eficiente distribuição, nas páginas de jornais e de revistas.
A inegável versatilidade do quadrinho norte-americano não impediu, no entanto, que ocorresse uma massificação desse gênero específico de arte, pois os quadrinhistas, independentemente de sua nacionalidade, desenhavam segundo os padrões dos clássicos americanos que conheceram desde a infância.
Esse status começou a mudar mais recentemente, com a ascensão do quadrinho japonês (o mangá). Porém, a tendência à massificação continuou - apenas agora os quadrinhistas procuram desenhar seguindo os padrões estéticos do quadrinho japonês.
Em todo esse processo histórico, a exceção ficou por conta de um grupo de artistas franco-belgas, que criou a linha clara por volta do final dos anos 1920, tendo à frente o belga Hergé e o francês Alain Saint Ogan, que, sem rejeitar determinadas influências do quadrinho americano, inventaram um tipo de quadrinho feito de desenhos de linhas de espessura uniforme, com figuras nítidas e construídas de forma simples - na narrativa, a linha clara se diferencia por ser direta, linear e bem-humorada e, quanto à temática, privilegia a aventura e também é bem abastecida de referências históricas.
Com o tempo, a linha clara se espalhou pelos Países Baixos e tem mantido um público fiel em todo o Velho Mundo, enquanto que novas gerações de artistas vêm cultivando o estilo com fidelidade, preservando suas características originais e resistindo aos avanços dos quadrinhos contemporâneos realizados nos Estados Unidos, Oriente e na própria Europa.
Aprenda a Desenhar Linha Clara (formato 17 x 24 cm, 96 páginas, R$ 29,90) é um livro planejado por Arthur Garcia, no qual ele ensina como produzir esse gênero de quadrinhos: a construção de figuras, os detalhes anatômicos, o design, o grafismo, os ambientes - como nos demais volumes da sérieComo desenhar, que o autor tem editado.
O livro também publica um artigo assinado por Franco de Rosa sobre os conceitos que fazem da linha clara o mais artístico dos gêneros dos quadrinhos, além de um glossário sobre os principais quadrinhistas, do passado e de hoje, que se dedicaram à prática da linha clara.
Confira uma matéria de Sérgio Codespoti, publicada no Universo HQ, sobre o assunto.
Interessados na obra podem entrar em contato com a Editora Criativo por e-mail. A publicação está à venda na Comix Book Shop.
ESTE TEXTO FOI PUBLICADO NO UNIVERSO HQ, CASO QUEIRA CONFERIR, CLIQUE AQUI!

FC e carnaval

O universo Intempol é criação do escritor, designer gráfico e professor Octavio Aragão. A ideia brotou no conto Eu Matei Paolo Rossi, publicado em 1998, na antologia Outras Copas, Outros Mundos. Ali, Octavio já misturava ficção científica com futebol, apresentando uma polícia temporal com um jeitinho bem brasileiro de agir.
De lá pra cá, o universo Intempol apareceu em contos, numa webcomic, numa graphic novel e em jogos de RPG, mas Octavio ainda não havia conseguido produzir uma HQ de sua autoria. A “maldição” foi quebrada quando, em parceria com o desenhista capixaba Manoel Ricardo, Octavio produziu o álbum Para tudo se acabar na quarta-feira (Editora Draco, 64 páginas, P&B, R$ 24,90), baseado em seu conto homônimo.
Com um plot inovador, Octavio presta homenagem a Will Eisner e Edgard Allan Poe, num prólogo (ou seria “comissão de frente”?) bem sacado – apresentando o Comissário Valadão, o “Ectoplasma” e o quadrinista Wilson (lembram de William Wilson e seu sósia?) –, que se completa no epílogo (numa metanarrativa perfeita), no qual ele brinca com três ícones da literatura fantástica e também faz menção a outra dupla famosa dos quadrinhos: Comissário Gordon e Batman.
A trama principal (que aparentemente não tem ligação com o prólogo ou o epílogo, uma espécie de “paradinha” executada com maestria) foca no traficante Guilherme Matheus Renhe, que durante o carnaval vai acertar contas com o dono do morro, Dedé Cascadura, a respeito de um x-9 que o mesmo havia infiltrado em seu bando. Prestes a mostrar quem mandava mesmo no morro, Guilherme é abordado por Payne, um agente da Intempol. Esse revela que o nome de Guilherme é Mateorecne e lhe conta a verdade sobre sua história e seu treinamento. Guilherme fica atônito, mas não dá bola pra Payne. Segue com seu pessoal pra Sapucaí, esperando ver sua garota, Joana, desfilando.
O samba-enredo na boca do povo, todos se divertindo, até um tiro fatal ser disparado. Guilherme tenta descobrir de onde veio o tiro. Encontra dois homens (outras referências literárias, mas não necessariamente de FC) que informam a fuga do assassino. Sem entender aquilo tudo, Guilherme contata Payne. Payne dá uma pequena mostra dos poderes da Intempol e explica a forma de agir sui generis dessa agência (excelente teoria sobre a sobrevivência do Cro-Magnon em detrimento do Homem de Neanderthal). Caberá a Guilherme ser um agente legal ou um completo FDP. Ele sabe que o tempo premiará a melhor estratégia.
A quem está tomando o primeiro contato com a Intempol, Para tudo se acabar na quarta-feira é um excelente cartão de visitas. Na HQ, o leitor fica sabendo que a Intempol se utiliza de universos criados pelas mentes mais prolíficas da literatura e da arte sequencial, e uma das missões dos agentes é matar os próprios escritores (ou não).
E a arte de Manoel Ricardo reflete a premissa de Octavio. Ao misturar o estilo mangá com a linha clara, alterna aspectos realistas e fantasiosos, com espaço para alguns exageros gore e muita ação.
Octavio e Manoel comprovam que a ficção científica dá samba. Seus personagens fazem bonito na avenida, e em todos os quesitos ganham nota 10.
PUBLICADO ORIGINALMENTE NO GHQ

Professora do DF usa bactérias para desenhar Hello Kitty e Batman

Uma professora de biomedicina do Distrito Federal encontrou uma forma diferente para ajudar os alunos a assimilar as características de vários tipos de bactéria. Em vez de fazer amostras da maneira tradicional, ela molda o cultivo dos micro-organismos que serão estudados no formato de imagens conhecidas, como Hello Kitty, Pateta ou Smurf.
A ideia surgiu há um ano, durante conversa com uma estudante. De acordo com Fabíola Castro, a inovação agradou alunos e colegas. “Eles adoraram. Levei uma que fiz com Hello Kittty. Eles fotografaram, compartilharam nas redes sociais. É uma forma de aprender brincando as cores e o comportamento das bactérias em cada meio de cultivo. [...] Um colega médico usou a imagem em um congresso”, disse.

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quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Projeto Quadrinhos na Cultura lança HQs de artistas brasileiros

Pedro Brandt
Fazer com que seus trabalhos cheguem ao conhecimento dos leitores é um dos desafios dos autores brasileiros de histórias em quadrinhos. Por isso mesmo, o brasiliense Nestablo Ramos Neto tem motivos paracomemorar. Além do prêmio Bigorna de melhor publicação de aventura, o primeiro volume deZoo, HQ lançada no final de 2009, foi selecionado pelo Programa Nacional Biblioteca da Escola (PNBE). "Essa molecada é exatamente o público que eu queria que lesse o meu trabalho", conta o desenhista e roteirista de 38 anos. 
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Jornal do Rio de Janeiro publica caderno de 16 páginas com reportagem em quadrinhos

Hoje, o jornal Extra, do Rio de Janeiro, traz um caderno especial de 16 páginas, relembrando, em forma de história em quadrinhos, o primeiro ano da pacificação do Complexo do Alemão e da Vila Cruzeiro.
O roteiro é de João Arruda e foi feito a partir de um trabalho da reportagem da editoria de polícia do periódico. A arte é de Allan Alex e a quadrinização foi coordenada por Vinícius Mitchell.
Esta não é a primeira vez que o Extra faz reportagens em quadrinhos. Em 2010, o jornal publicou duas páginas sobre a queda do helicóptero da polícia no Morro dos Macacos.
Também participaram deste trabalho os seguintes profissionais: Fábio Gusmão (editor de polícia), Giampaolo Braga (coordenador de reportagem), Antero Gomes, Bruno Rodhe e Carolina Heringer (repórteres), Sandro Mesquita (projeto gráfico), Aristides Corrêa Dutra (consultor) e Luiz Vieira Júnior (consultor gráfico).
PUBLICADO ORIGINALMENTE NO UNIVERSO HQ

Geração Editorial publica livro com a biografia de Neil Gaiman

A editora Geração Editorial lançou o livro Príncipe de Histórias - Os Vários Mundos de Neil Gaiman (744 páginas, formato 15,5 x 22,5 cm, R$ 69,90), de Hank Wagner, Christopher Golden e Stephen R. Bissette.
A obra é uma biografia de Gaiman e detalha seus trabalhos e processo criativo. Quem é o criador deSandman? Um gênio criativo de múltiplas faces, que transita entre diferentes mídias com apenas um objetivo: contar histórias. Dos quadrinhos para o cinema, do jornalismo de entretenimento para o romance, o conto, a fábula, a história de terror, e a televisão.
Este livro se propõe a revelar sua vida, sua obra, seu processo criativo, do homem ao criador, do adolescente leitor de romances de fantasia e mistério ao mito dos quadrinhos consagrado em todo o mundo.
Dividido em doze partes, a obra mostra os muitos Gaiman existentes, desde o apreciador fanático de sushi, sempre vestido de preto, ao criador do corporativo e necessário Comic Book Legal Defense Fund.
Nascido em 1960, em Portchester, Inglaterra, Neil Gaiman é radicado nos Estados Unidos e já veio várias vezes ao Brasil. Dentre os trabalhos de destaque do autor está Sandman, da DC Comics, com o qual quebrou barreias ao tornar a série um fenômeno cult elogiado por críticos literários, chegando a ganhar prêmios da área e atrair um público que normalmente não lia quadrinhos.
Confira aqui uma entrevista exclusiva que o Universo HQ fez com Neil Gaiman, em 2001.
PUBLICADO ORIGINALMENTE NO UNIVERSO HQ

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

As vidas de Michael Jackson e John Lennon em quadrinhos

A editora V&R acaba de lançar dois álbuns da série Figuras do Rock em Quadrinhos.
Michael Jackson - Um Thriller em Preto e Branco (formato 21 x 30 cm, 64 páginas, R$ 34,90), de Diego Agrimbau, traz a vida turbulenta do Michael Jackson, com os detalhes da história desse artista.
A relação com o pai tirano, o sucesso prematuro junto aos Jackson 5, a carreira solo e os grandes sucessos, os escândalos e a morte misteriosa provocada por altas doses de anestésicos.
Já em John Lennon - Um Tiro na Porta de Casa (formato 21 x 30 cm, 64 páginas, R$ 34,90), de Pablo Maiztegui, a história de uma das maiores estrelas do rock que, junto com os Beatles, revolucionou a história da música e do comportamento.
Suas canções foram ouvidas em todos os cantos do planeta e ajudaram a criar um verdadeiro mito. Sua vida, porém, foi interrompida prematuramente por um lunático, revelando assim a face cruel da idolatria criada pela indústria musical.
PUBLICADO ORIGINALMENTE NO UNIVERSO HQ

Muito além do copia e cola

Marcelo Garcia

Iniciativa interdisciplinar de professora da rede municipal de São Paulo estimula estudantes a utilizar diversas ferramentas disponíveis na internet para aprofundar seus conhecimentos sobre conteúdo de ciências apresentado em sala de aula.


Estimular o uso de ferramentas disponíveis na internet para aprender ciência, a começar por um blogue. Essa foi a proposta desenvolvida pela pedagoga Gláucia Silva em seu mestrado na Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo.
Professora de informática em uma escola municipal paulista, ela propôs uma parceria com a professora de ciências, Vânia da Silva Kosseki, para desenvolver um trabalho interdisciplinar, com a utilização de recursos como editores de vídeo, criadores eletrônicos de histórias em quadrinhos e até o YouTube.

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terça-feira, 22 de novembro de 2011

DIA DO LEITOR: SORTEAMOS PRÊMIOS PARA OS ALUNOS QUE MAIS FREQUENTARAM A GIBITECA EM 2011

Para comemorar o fim de mais um ano, a Gibiteca promoveu um grande sorteio, com os alunos que mais gibis leram durante o ano. No total foram 72 alunos e 18 prêmios distribuídos, doados por lojas da cidade (O Boticário, Evandro Jóias, Papelaria Central e Cacau Show, Art-Flora), pelo jornalista Fernando Passareli e pelas senhoras Cidinha e Terezinha Lintz. 

Todo fim de ano fazemos uma pequena comemoração com os alunos voluntários. Este ano resolvemos estender para os alunos leitores. Foi muito divertido, para muitos foi uma surpresa. Vejam as fotos.

Alexandre Ítalo (7º C) Prof. Natania (desarrumada, descabelada e sem um batonzinho para disfarçar)

Carlos Augusto (7º C), que ganhou o brinde ofertado pelo jornalista Fernando Passarelli.

Alunos aguardando o início do sorteio

Alunos aguardando o início do sorteio

Ismael (7º C) e Luisa (professora de português)

Eduarda (8º C) e Prof. Luisa

Ana Cátia (8º C) e Michela (Supervisora)

Michela (Supervisora) e Rômulo (9º B)
Aldaísa (9º B), Prof Natania (desarrumada) e Carlos Augusto (7º C)

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

NOVAS FOTOS DA GIBITECA

Pois é, final de ano nós achamos que o movimento ia cair, mas aconteceu o contrário: temos emprestado mais revistas do que o normal. Todos os dias os alunos estão cobrando e não tem como negar. Seguem algumas fotos de alunos do oitavo e nono anos. 









Iremos funcionar para empréstimos até dia 25 de novembro (era para ser até o dia 11 de novembro).

Chris Claremont doa arquivos pessoais para biblioteca

O escritor Chris Claremont, aclamado por seu trabalho nas revistas dos X-Men e que recentemente esteve no Brasil para o Rio Comicon, doará seu acervo pessoal para aBiblioteca de Manuscritos e Livros Rarosda Universidade de Columbia.
A coleção inclui materiais dos principais projetos que o autor trabalhou nos últimos 40 anos, além de um caderno com ideias de histórias, rascunhos, histórias curtas, romances, peças teatrais e, claro, quadrinhos.
A Universidade, que já possui uma sessão especializada com uma coleção de graphic novels, pretende criar um centro de pesquisas sobre a nona arte e espera receber doações de outros criadores do meio. Outros detalhes do projeto serão revelados em um evento que acontecerá em março de 2012.
PUBLICADO ORIGINALMENTE NO UNIVERSO HQ

A Tecnologia e os Quadrinhos

Giorgio Cappelli
Quando encontro títulos de matérias do tipo “A ciência nos quadrinhos” em revistas ou jornais, sinto o coração gelar. Já sei que vem vindo por aí um festival de bobagens. Mesmo assim, respiro fundo, venço meu preconceito, me encho de coragem e enfrento o texto. Quase sempre fico inconformado com o que leio.
Por obra e graça de algum raciocínio que eu nunca vou entender, certos jornalistas perdem o tempo deles (e o nosso) entrevistando acadêmicos sobre impossibilidades físicas, como o voo do Super-Homem, a flexibilidade na armadura do Homem de Ferro, o fator de cura do Wolverine, o dom da fala do Pato Donald, entre muitas outras. Os entrevistados chegam mesmo a afirmar que a radiação jamais permitiria a existência de um Hulk ou de um Homem-Aranha. Não brinca! E eu que podia jurar que qualquer animal irradiado me transmitiria seus poderes através de uma mordida. Lá se foi mais um sonho de criança…!
Uma pena que tais PHDs em Física e analfabetos em imaginação nunca sejam confrontados com um jornalista que conheça mesmo Histórias em Quadrinhos. Ele os surpreenderia com uma aventura do Homem-Aranha, cujo tema é clonagem. Nela, explicaria o hipotético jornalista, Peter Parker e sua falecida namorada são “xerocados” por um cientista inconformado com a morte da garota. Isso em 1975, e olha que a maioria das pessoas só veio a saber o que era um clone graças à ovelha Dolly, que veio ao mundo em cinco de julho de 1996 – vinte e um anos depois da publicação.
“Ah, mas não existia tecnologia para isso nos anos setenta”, argumentaria o acadêmico. E o jornalista rebateria: “A questão não é essa. Você disse que os quadrinhos só falam de coisas erradas e impossíveis. Esse quadrinho fala de algo que a própria ciência já mostrou ser possível. Se o conceito de reproduzir um ser vivo a partir de uma única célula já existia em 1975, não se pode falar em delírios de roteirista.”
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Quadrinhos e consciência negra

A prof. Valéria Fernandes, do Shoujo Café publicou um texto muito interessante onde destaca alguns qudrinhos nacionais que tratam de questões relacionadas ao negro em também, comenta sobre personagens negras (mulheres) nos quadrinhos. É lógico, o texto gira em torno do dia da Consciência negra com destaque para a luta e resistência de Palmares contra a escravidão. O texto é muito bom, vale a leitura. Clique aqui e leia!

domingo, 20 de novembro de 2011

DICA DE SITE: BENJAMIN PEPPE

O Personagem infanto-juvenil BENJAMIN PEPPE é uma criação de PAULO MIGUEL DOS ANJOS que assina apenas ANJOS em seus trabalhos, Brasileiro, natural de São Paulo, capital. Seus desenhos tiveram influências do pintor PABLO PICASSO.

Seu personagem, BENJAMIN PEPPE, nasceu nos bancos escolares em 1973. - "O jornal da escola não tinha Histórias em Quadrinhos, então a partir de uma foto minha criei um tipo moderninho parecido comigo. Depois batizei-o de BENJAMIN PEPPE".

A turma do BENJAMIN PEPPE foi criada na década de 70 (inspirou-se nos colegas de sua antiga turma de escola para criar os personagens). através deles surgiram: LUIZ, ROMEU, PHELIPE, HERMAN, MIGUEL, HALL, TIA LILY, VANILLA, LYSA, OLÍVIA, SANDY, BELL, LUCI e DIANA.

Clique aqui para ter mais informações sobre o personagem e visitar o site.

Panini lançará encadernados da série Saiba Mais com a Turma da Mônica

Panini lançará encadernados de capa dura da série mensal Saiba Mais com a Turma da Mônica. Cada edição terá 144 páginas e formato 19,3 x 27,5 cm, custando R$ 39,90. Até o momento, estão programados quatro livros.
Coleção Saiba Mais - Datas Comemorativas traz informações e curiosidades sobre festividades mais comuns na cultura brasileira, como a celebração do Carnaval, o significado e símbolos da Páscoa, as tradições das Festas Juninas, o motivo de se comemorar o Dia das Crianças e a tradiçao do Natal.
Já em Coleção Saiba Mais - Ecologia e Meio Ambiente, conceitos importantes de Ecologia e curiosidades são apresentados, abordando: o uso racional da água potável, a importância do meio ambiente para a vida no planeta, como entender os fenômenos da natureza, quais são os riscos do aquecimento global, a necessidade de preservar a Mata Atlântica, quais são os animais em perigo de extinção e a riqueza da flora e a fauna da Amazônia.
Na edição Coleção Saiba Mais - Mundo das Crianças são abordados assuntos como os Direitos da Criança e do Adolescente, a história dos brinquedos, como surgiu a música, como nasceram as histórias em quadrinhos, uma aventura pela Literatura Infantil, a evolução do circo e a importância da escola.
Por fim, Coleção Saiba Mais - História do Brasil mostra fatos importantes do nosso país, como o Descobrimento do Brasil, qual é a origem de nossos povos indígenas e sua cultura, uma viagem fantástica pelo nosso folclore, como aconteceu a Independência do Brasil, quais foram os personagens importantes na Proclamação da República, como os imigrantes de todo o mundo chegaram às terras brasileiras e ainda a importância da imigração japonesa para o Brasil.
Estes encadernados compilam edições que foram lançados originalmente na revista mensal Saiba Mais com a Turma da Mônica, que busca estimular o aprendizado e o conhecimento de temas fundamentais de forma lúdica e divertida.
PUBLICADO ORIGINALMENTE NO UNIVERSO HQ

HISTÓRIA EM QUADRINHO SOBRE DISCRIMINAÇÃO

Foi tarefa escolar. Os alunos tinham que fazer um HQ para o dia da Consciência Negra. Antes eles leram sobre o assunto, inclusive leram duas HQs (uma sobre a história do Chico Rei e outra sobre Zumbi). No sábado (ontem ) tivemos várias apresentações na escola e reproduzimos a HQ que foi distribuída a professores, convidados e alunos. 

Eu recebi várias HQs e selecionei uma, tanto pelo enredo quando pelos recursos empregados pelas alunas (tivemos uma oficina relâmpago sobre quadrinhos). 

Na HQ as meninas usam vários recursos visuais, mas chamou minha atenção duas coisas: o uso de vários tipos de balão e o traço e recursos visuais presentes no mangá. O enredo da HQ é atual e bem estruturado. São alunos do sétimo ano. Leia e história e comente!


HQ sobre discriminação

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Eu gostava mesmo é de gibi

Marcondes Serotini

Qual o nome da galinha do Chico Bento? Giselda, claro. Todo leitor das histórias em quadrinhos (HQ) de Maurício de Sousa sabe disso. Mas que Olívia Palito calça 44 é uma informação deveras importante, porque só se deu conta disso quem acompanhou gibi a gibi as aventuras de Popeye, o marinheiro que ficava fortão por causa do espinafre que comia, numa propaganda do governo norte-americano para popularizar o consumo do vegetal rico em ferro e vitaminas.

De minha parte sempre quis, ao menos, tocar na moedinha nº 1 do Tio Patinhas, aquela que representa o primeiro dinheiro que o velho pato milionário ganhou e, segundo ele mesmo, deu a maior sorte, propiciando momentos como nadar naquela piscina de dinheiro. Torcia muito pra ele contra as ações maldosas do seu rival Patacôncio ou dos Irmãos Metralha. 

Fazem parte de nosso imaginário estes personagens porque em casa – e na casa de muitos contemporâneos meus – havia gibis aos borbotões, em caixas, nos cantos da casa, armazenados embaixo da mesa de centro, nos porta-revistas. A nossa convivência com o Pato Donald, Mônica, Cebolinha, Madame Min, Professor Pardal era muito intensa, cujas aventuras sempre revelavam algum item da personalidade ou da vida deles, fazendo-nos companheiros de longa data.


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quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Arte original da morte da Fênix é vendida por US$ 65 mil

Uma página com arte original de John Byrne para a revista Uncanny X-Men #137 foi vendida por US$ 65,725 em leilão realizado pela Heritage Auctions. A página em questão faz parte da história da morte da Fênix, escrita por Chris Claremont, desenhada por Byrne e arte-finalizada por Terry Austin, considerada uma das melhores e mais aclamadas fases dos heróis mutantes.
No Brasil, a história foi publicada originalmente pela Editora Abril em 1989, nas edições 7 e 8 da revista Marvel Especial, e ficou conhecida como A Saga da Fênix Negra. Confira abaixo uma imagem da página original e a sua versão colorida que saiu por aqui.
Em 2010, a primeira página da graphic novel Watchmen, com arte original de Dave Gibbons, foi vendida por US$ 33,460. No começo deste ano, uma página original com desenhos de Frank Miller para Batman - O Cavaleiro das Trevas foi arrematado por incríveis 448 mil dólares.
PUBLICADO ORIGINALMENTE NO UNIVERSO HQ

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

História, Shoujo mangá e feminismo: um olhar sobre a Rosa de Versalhes

No dia 1º de novembro entrou no ar a nova edição da revista Labrys de Estudos Feministas e, além de um elenco de excelentes artigos e outros textos, há um artigo da historiadora Valéria Fernandes sobre a Rosa de Versalhes.  Para quem quiser ler, o endereço da revista é este aqui

Dupla cria HQ gigante a partir de músicas de SP e de Buenos Aires


Com o intuito de mostrar as semelhanças e diferenças culturais que ligam São Paulo e Buenos Aires, será inaugurada no dia 16 de novembro de 2011, na Matilha Cultural, em São Paulo, a exposição “X-Sampa, uma Viagem Músico-Visual”. O projeto é uma HQ gigante criada a partir de símbolos culturais de São Paulo e de Buenos Aires envolvendo música e arte visual. O trabalho é fruto  de um intercâmbio cultural realizado nas duas metrópolis por Bruno Mestriner, designer e baixista, e Yuri Garfunkel, desenhista e flautista, donos do estúdio Sopa Grafix.

Sob a curadoria de Jaime Prades, pioneiro da arte urbana em São Paulo, a exposição terá duas séries de obras originais tendo como tema São Paulo e Buenos Aires. Os quadros da HQ gigante serão expostos em sequência narrativa revelando, por meio de cartões postais inusitados, a história do personagem “Sopa” em suas incursões por São Paulo e Buenos Aires. São 17 páginas de uma enorme história com 85 quadros de tamanhos variados que estarão em cartaz na Matilha Cultural, no periodo de 16 de novembro a 03 de dezembro de 2011. O objetivo do projeto “X-Sampa”, idealizado por Bruno e Yuri do Sopa, em parceria com a produtora cultural Claudia Ferraresso, é conectar os dois principais pólos culturais da América do Sul – Buenos Aires e São Paulo – por meio da música e das artes gráficas.

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terça-feira, 15 de novembro de 2011

Will Eisner ganha exposição em SP

Depois de breve passagem pelo Rio, a mostra "O Espírito Vivo de Will Eisner" agora pode ser conferida no CCSP (centro de São Paulo), a partir desta terça-feira (15).

Eisner (1917-2005) é autor de clássicos como "Um Contrato com Deus" e a série "The Spirit"; este último, aliás, é uma das grandes atrações da exposição: uma sala, cujo cenário foi todo desenhado à mão pela curadora Marisa Furtado e por alunos de quadrinhos, guarda uma estátua de bronze do personagem --feita especialmente para a mostra.A principal intenção de Furtado foi apresentar Eisner ao visitante, e não apenas expor sua produção gráfica. "Eu queria que as pessoas se aproximassem do processo criativo e do próprio autor", conta.


Além de reproduções e desenhos originais, estão expostas sequências de alguns trabalhos e comentários de Eisner, revelando seu lado contador de histórias.

Essa sua faceta está lá, por todo o lado, inclusive em cada letra dos textos. "Ele desenhava todas as letras, fazia todo o texto à mão. Acreditava que a caligrafia tinha um dado de humanidade", diz Marisa Furtado. "Eisner dizia: 'Faço tudo, exceto o papel'."


POSTADO ORIGINALMENTE NO BOL NOTÍCIAS

sábado, 12 de novembro de 2011

Asterios Polyp: a planta baixa de todas as possibilidades dos quadrinhos

Carol Almeida
De São Paulo

A cinematografia e o tempo de novela gráfica está lá em Will Eisner, o uso dos balões como elemento gráfico de discurso você encontra em Quino e todas as possibilidades geométricas, sequenciais e mesmo interativas deste livro se acham nas premissas da trilogia de Scott McCloud sobre a arte de pensar e desenhar quadrinhos nos anos pós-internet. Até mesmo sua intensa provocação de questões da dualidade do ser humano podem ser achadas mais explicitamente em HQs autobiográficas como Fun Home, de Alison Bechdel. Mas existe algo em Asterios Polyp que termina sendo extremamente original e gratificante quando se fala de histórias em quadrinhos.
E isso está no uso desse pleno domínio de todas as técnicas e referências citadas acima a serviço de uma boa história de amor, está no movimento contrário, a criação de uma boa história de amor à disposição da técnica e, principalmente (aí vem a vertigem): na construção de um discurso filosófico que só consegue existir graças a esse diálogo e fusão entre meio e mensagem.
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