terça-feira, 27 de dezembro de 2016

Livro conta as aventuras de um balão de histórias em quadrinhos

Sabe os balões das histórias em quadrinhos? Eles mostram o que as pessoas estão pensando. Mas e quando não se passa nada na cabeça do personagem? Será que o balão também para de pensar? Não. Com certeza, não. Pelo menos na história de “O Vento de Oalab”, onde um balãozinho bem simpático mostra ter uma mente fervilhante de ideias. Vencedor do 11º prêmio Barco a Vapor Brasil, o livro infantil é do escritor carioca João Luiz Guimarães.
A trama conta que um desenhista de quadrinhos saiu para almoçar e deixou um balão vazio por dentro. O balão não gostou nada de ficar, assim, incompleto e começou a perceber que pensa um monte de coisas e pode ter vida própria. Inclusive, descobriu que também sabe criar. Até inventou para si mesmo o nome de Oalab.
Feliz por ter conquistado liberdade, ele dá início a uma divertida aventura. Usando da imaginação, Oalab se tornou nuvem, se deu conta das questões existenciais de uma gema de ovo, aprendeu bastante com a sombra de uma goiabeira, se deparou com o segredo ancestral do vento e mais uma porção de outras situações inusitadas.
E, no final... Ah, o final não se pode contar. Mas Oalab bem que gostaria de inspirar muitos e muitos pequeninos a deixar o pensamento nascer, crescer e se expressar e, quem sabe, ficar ainda mais solto do que o ar.

Texto postado originalmente no Hoje em Mídia

quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

UM ANO DE MUITO TRABALHO NA GIBITECA ESCOLAR!

Turma do 9º ano que está se despedindo da escola - responsáveis pela Gibiteca em 2016. Eles estraram na escola no segundo ano de funcionamento da Gibiteca 
O ano de 2016, como não poderia deixar de ser, foi um ano de muito trabalho na Gibiteca. Um trabalho que talvez não apareça tanto. No blog fizemos um número menor de postagens, mas justamente porque na escola o ritmo foi intenso. Tivemos muitas visitas semanais na gibiteca, tanto para empréstimos quando para leitura.

Só foi possível manter tudo funcionando porque nossos incansáveis alunos do nono ano continuam firmes no propósito de manter nossa gibiteca organizada e ativa. Aliás, eles até já prepararam seus sucessores. Para 2017 queremos estar mais presentes aqui no blog e poder promover mais as atividades da nossa gibiteca. Afinal, ela completa 10 anos de existência em maio de 2017. 

Já temos uma pequena história para contar. Alguns dos nossos primeiros leitores já estão levando seus filhos para conhecer o local que eles ajudaram a montar. Temos várias gerações de leitores de quadrinhos que a partir dos 5 anos de idade já estão familiarizados com a leitura dos quadrinhos. 

Agradecemos a todos que nos acompanharam durante esta década de trabalho. O ano de 2017 será o ano dos quadrinhos na nossa escola e convidamos todos os nossos seguidores a comemorarem junto conosco.


domingo, 4 de dezembro de 2016

ESTUDANTES DO ENSINO MÉDIO ORGANIZARAM EXPOSIÇÃO SOBRE QUADRINHOS


Fã das histórias em quadrinhos, o estudante do ensino médio, Geovany da Paixão, de 18 anos, com mais cinco colegas de escola, organizou a I Exposição Literária Nerd. Um exposição sobre quadrinhos, games e música, que aconteceu no sábado, dia 03 de dezembro, na Biblioteca Municipal Francisco Meirelles, em Porto Velho. O objetivo é dos organizadores é de valorar e divulgar o conhecimento  e a leitura dos quadrinhos.

Saiba mais, clicando aqui!

sábado, 5 de novembro de 2016

Museu conta história de sobrenomes italianos por meio de HQs

Imagemd disponível em: http://museodelcognome.it/page/3/, acesso em 05 nov. 2016.
Por Lucas Rizzi 

O Museo del Cognome (Museu do Sobrenome), situado na cidadezinha de Padula, no sul da Itália, inventou uma maneira curiosa e divertida de contar a trajetória de famílias de origem italiana: histórias em quadrinhos.   

Batizado de "Fumetto Genealogico" ("Quadrinho Genealógico"), o projeto foi idealizado pelo fundador e diretor do museu, Michele Cartusciello, em parceria com o cartunista Emanuele Sabatino. O objetivo é aproximar o público das próprias origens e criar uma espécie de "álbum de recordações" baseado na pesquisa genealógica.   

A HQ "piloto" foi baseada na família do próprio Cartusciello e serve para mostrar o resultado final do trabalho aos interessados. "Eu fiz com dados da minha família, mas para mostrar como funciona", explica o diretor do museu.   

Para encomendar uma "revista", basta realizar o pedido e enviar sua árvore genealógica ao museu. Cartusciello fará uma pesquisa histórica a respeito do sobrenome e da evolução dos costumes ao longo dos anos para criar os desenhos. "Algumas páginas são fixas, como aquelas onde eu explico o que é o museu, onde fica", conta, "e uma parte é inventada, mas sempre com referências históricas".   

O projeto do "Fumetto Genealogico" será apresentado pelo diretor em quatro conferências no Brasil, sendo a primeira delas em São Paulo, neste sábado (5), no Circolo Italiano. O evento será promovido pela Associação Brasileira de História e Genealogia (Asbrap).   

As outras serão no Rio de Janeiro (09/11), realizada pelo Colégio Brasileiro de Genealogia (CBG); em Belo Horizonte (19/11), pelo Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais (IHGMG); e em Porto Alegre (22/11), pelo Centro de Genealogia da capital gaúcha. Em suas palestras, o diretor também falará sobre turismo genealógico e pedidos de cidadania, temas bastante caros aos milhões de descendentes de italianos que residem no Brasil. O Museo del Cognome surgiu em 2012, quando Cartusciello decidiu fechar um restaurante para apostar na pesquisa genealógica. A atração fica aberta de terça a sábado, das 10h às 13h e das 16h às 19h, e seu site tem até versão em português.   

Já Padula é uma pequena cidade de 5,5 mil habitantes situada na província de Salerno, na região da Campânia, e fica a cerca de três horas de trem de Nápoles. (ANSA)

PUBLICADO NO UOL NOTÍCIAS

sexta-feira, 7 de outubro de 2016

LIVRO SOBRE QUADRINHOS GRATUITO PRA DOWNLOAD


Organizado pelos pesquisadores Iuri Andreas Reblinm Renato Ferreira Machadi e Gelson Weschenfelder, o livro Vamos falar sobre quadrinhos? Retratos teóricos a partir do Sul", é um livro gratuito publicado pela Editora ASPAS.

O livro é  fruto do  I Colóquio Regional Sul em Arte Sequencial, organizado pelo Grupo de Pesquisa Interdisciplinar em Arte Sequencial, Mídias e Cultura pop, criado em 2013, na Faculdades EST, em São Leopoldo (RS). O grupo tem por objetivo ser  um espaço de socialização de pesquisas, buscando um mapeamento das pesquisas e de pesquisadores e pesquisadoras da região sul, ultimando a articulação de um grupo contínuo de discussão, em sintonia com a proposta da ASPAS (Associação de Pesquisadores em Arte Sequencial).

Para fazer download do livro, clique aqui!


segunda-feira, 3 de outubro de 2016

VÍDEO FALA SOBRE A IMPORTÂNCIA DAS GIBITECAS

Duque de Caxias produzirá quadrinhos sobre o Centenário do Samba

João Carpalhau da Capa Comics quer transformar o município na capital dos quadrinhos / Foto: Rafael Duarte
Materializado pela música Pelo telefone, do cantor e compositor Donga, em 1916, o samba completa neste ano 100 anos. Para marcar esse importante momento cultural, Duque de Caxias lançará no final do ano uma história em quadrinhos retratando todas as fases do principal ritmo musical brasileiro. Para ensinar a arte e descobrir novos talentos, a Prefeitura, através da secretaria de Cultura e Turismo, com a Capa Comics e a escola de samba mirim Pimpolhos da Grande Rio firmaram parceria para estimular crianças e adolescentes. Para os interessados, a Pimpolhos abriu neste sábado (24/09), as inscrições para a oficina que será realizada na quadra da Grande Rio.

Um grande evento no pilotis da Biblioteca Municipal Leonel Brizola, na Praça do Pacificador, marcou o lançamento do projeto atraindo centenas de pessoas interessadas na oficina de histórias em quadrinhos que será realizada durante os meses de outubro e novembro e com o lançamento da revista sobre o Centenário do Samba. As aulas vão acontecer às segundas-feiras, das 14h às 16h, para jovens com idade até 16 anos. Quem não conseguiu se inscrever pode procurar a quadra da Grande Rio durante a semana, a partir das 14h.

O evento na Praça do Pacificador atraiu durante a tarde muita gente, como crianças e jovens interessados em se inscrever para oficina e apaixonados por histórias em quadrinhos. O público também assistiu a apresentação de capoeira com professores e alunos do Centro Cultural Arca Capoeira, do mestre Papagaio e pode participar de bate-papo “Quadrinho é coisa de criança” com quadrinistas da Capa Comics.

A Feira de Quadrinhos serviu para comemorar os três anos da Capa Comics. O evento contou com a participação de expositores, Cypher, gastronomia, entre outras atrações culturais.

Serviço:

Atividade: Inscrição para a oficina de quadrinhos
Local: Quadra da Escola de Samba Grande Rio
Endereço: Rua Almirante Barroso, 5 - Centro (próximo ao shopping center)
Horário: Segunda a sexta-feira, a partir das 14 horas

TEXTO ORIGINALMENTE PUBLICADO NO SITE BAIXADA FÁCIL

sábado, 24 de setembro de 2016

BAMSE: QUADRINHO SUECO COM POTENCIAL EDUCATIVO



Em muitos quadrinhos voltadas para o público infantil, podemos encontrar um potencial poderoso que pode ser explorado por educadores e pais. E há muitos exemplos disso em todo o mundo. Publicações destinadas ao público infantil, embora não tenha esta finalidade inicial, podem ser usadas para ensinar. Em países como França, Bélgica, Japão e Estados Unidos, por exemplo, este tipo de material é muito explorado.

Vamos trazer aqui um exemplo deste tipo de HQ produzida na Europa. Trata-se de uma série sueca, chamada Bamse. Bamse é uma série de animação criada na década em 1966 por Rune Andreasson, voltada para crianças. Fez tanto sucesso que ganhou sua própria revista em 1973. Foi publicado nos países nórdicos e circulou, também, na Bélgica, na Holanda e no Reino Unido.

Em 2013, ao completar 40 anos de criação, a série contava com cerca de 100.000 leitores. Ela é estrelada pelo ursinho Bamse, o urso mais forte do mundo, e narra as aventuras de vários animais engraçadinhos, como tartarugas, coelhos, patos e tantos outros. Bamse é quase um super-herói. Sua força descomunal vem do fato de ele comer dunderhonung (cuja tradução seria "mel trovão" ou “super mel”), fabricado pela sua avó, que usa nele pimenta e um ingrediente secreto, uma planta especial. Um detalhe: só ele pode beber a mistura, se outra pessoa o faz tem um efeito não muito agradável.


Bamse não é apenas o urso mais forte do mundo, mas é também é também o mais gentil. Ele acredita na redenção. Um dos ensinamentos da revista é que devemos ser bons com pessoas más, porque isso pode fazer a diferença.

Ele é, também, um urso de família: é casado e tem quatro filhos. Divide com os amigos, a esposa e os filhos parte das suas aventuras. Apesar da sua caracterização, de ser uma HQ estrelada por animais “fofinhos”, Bamse extrapola a aparência inocente de uma simples HQ para crianças.

Bamse possui um alto potencial pedagógico e estimula a curiosidade as crianças e, segundo seus críticos, tem um forte posicionamento moral com relação a temas complexos. Esta HQ utiliza da linguagem infantil para tratar de assuntos sérios como, por exemplo, o holocausto, além de trazer a tona elementos do folclore nórdico como trolls, goblins, bruxas, gigantes, e dragões. Foram incluídos ainda em suas histórias temas polêmicos como o racismo, igualdade de gênero e dependência química. 

Texto adaptado. Clique aqui para ler o original na íntegra.

SUGESTÃO DE LEITURA: BECO DO ROSÁRIO VOL 01


O Beco do Rosário é uma HQ independente lançada em 2015 pela quadrinista Ana Luisa Koehler. Formada em Arquitetura e Urbanismo, Ana Luiza acabou tornando-se uma das mais talentosas quadrinistas brasileiras da atualidade, trabalhando tanto no mercado brasileiro quanto no franco-belga. Beco do Rosário é uma HQ onde ele consegue reuniu duas paixões: história e arquitetura. A trama gira em torno da vida de pessoas comuns, que trabalham dia após dia pelo seu sustento e que habitam bairros populares de Porto Alegre.

Para compor esteticamente a obra, Ana Luiza fez um minucioso trabalho de reconstituição de antigos espaços urbanos da cidade, que desapareceram ou sofreram modificações com o tempo. De fato, o pano de fundo da trama é justamente a reforma urbana pela qual a cidade passa no início do século XX, a exemplo o que se fez com a cidade do Rio de Janeiro, na época capital do Brasil, durante a gestão do prefeito Pereira Passos.

Apesar de ser uma obra de ficção, o Beco do Rosário é um excelente material para se usar nas aulas de história, especialmente na construção de atividades. Usados alguns quadrinhos, por exemplo, eu pude compor uma questão sobre reformas urbanas no Brasil republicano, que usei em uma avaliação. A história faz referências a episódios da história como a I Guerra Mundial, que podem ser, também, aproveitadas e adaptadas em atividades. 

A leitura em si da obra já  é compensadora. O texto é fluido, a arte é belíssima.Beco do Rosário é um exemplo de como podemos ter um material nacional de boa qualidade. E não apenas qualidade gráfica e narrativa. Trata-se de um trabalho de pesquisa feito com minúcia, algo raro em outros quadrinhos publicados no Brasil.

O Beco do Rosário recebeu o Prêmio HQMIX de 2015 como melhor publicação independente.


Para saber mais sobre a obra, que caminha pra seu vol. 02,  e sua autora clique aqui!

sexta-feira, 9 de setembro de 2016

Projeto em quadrinhos denuncia o machismo do dia a dia na internet

Stefanie Cirne
O nome é divertido e a aparência é fofa, mas não se engane: Guta Garatuja não está para brincadeira. Ou melhor, está o suficiente para falar de machismo com alguma leveza e bom humor. Sem frescura nos traços e nos diálogos, as tirinhas da personagem ilustram de forma didática situações em que adesigualdade de gênero se manifesta no dia a dia.
Dos assédios no Carnaval à discriminação no trabalho, passando pela maternidade e pela divisão de tarefas domésticas, são muitos os temas que entram no radar da bonequinha – e que, em pouco menos de um ano, lhe renderam milhares de seguidores e até inimigos na internet.
Guta nasceu em outubro de 2015 pelas mãos da administradora Kaká Aguiar, 30 anos. Na época, a paulistana saiu frustrada de uma discussão sobre assédio com um amigo, cuja posição era machista e pouco aberta ao debate. Foi a partir daí que, em uma espécie de desabafo criativo, começou a desenhar e inventou sua personagem:
– Quando vi, eu já tinha sete tirinhas feitas e toda a minha raiva tinha passado – conta.
Logo ao compartilhar uma das artes no Facebook, Kaká foi procurada por amigas que se sentiram compreendidas pela história. Viu então o potencial do projeto para unir mulheres e denunciar problemas comuns a todas. A narrativa em quadrinhos ajudava a descontrair temas pesados, e os desenhos made in Paint – além de batizar a personagem – davam mais graça às tirinhas. Dribladas as limitações técnicas, Kaká continuou produzindo e, por incentivo dos fãs, resolveu criar a página de Guta no Facebook:
– Lembro de fazer uma tirinha comemorando 200 curtidas e, um mês depois, comemorar 15 mil curtidas na página – relata.
Hoje mais de 40 mil pessoas acompanham as histórias de Guta na rede social, e a boneca coleciona até tentativas de boicote. Criar um site oficial para a personagem (além de contas no Instagram e no Tumblr) foi o jeito de contornar os bloqueios da página, derrubada por usuários contrários ao conteúdo das tirinhas. Kaká explica que toda semana recebe críticas pelo Facebook, mas que elas se direcionam mais ao feminismo do que propriamente à sua ideia.
Leia o restante do texto, clicando aqui!

domingo, 4 de setembro de 2016

BRUXELAS, MUSEUS E FESTIVAL DE QUADRINHOS

Um dos mais de 50 murais pintados em prédios, em Bruxelas, em homenagem à HQs. Imagem disponível em:: http://zip.net/bytswZ
Bruxelas, na Bélgica, é uma das mais belas cidades da Europa e tem seus encantos em cada estação do ano. Muitos museus, arquitetura esmerada, chocolate e cerveja. Cidade que atrai muitos turistas do mundo todo. Bruxelas é também, a CAPITAL MUNDIAL DAS HISTÓRIAS EM QUADRINHOS. A cidade se orgulha tanto do título que não é difícil encontrar os mais famosos personagens dos quadrinhos franco-belga pintados nas fachadas dos prédios. 

A ideia surgiu em 1990, como uma forma de campanha publicitária e acabou se tornando uma atração turística e uma marca registrada da cidade. Só para se ter ideia são mais de 50 murais gigantescos, dedicados a diversos personagens.

A Bélgica é um dos maiores produtores mundiais de HQs, muitas delas conhecidas no mundo todo, como Tintim, Lucky Luke (que muita gente acha que é um personagem estadunidense) e os Smurfs. A indústria dos quadrinhos rende todos os anos bilhões no mundo todo. Populações e governos de países como Bélgica e Japão, por exemplo, levam muito a sério.

Os belgas dizem que não inventaram os quadrinhos, mas criaram o conceito de Nona Arte: na Bélgica as pessoas consideram os quadrinhos uma arte e dão a não diminuem seu status em relação a outras artes (literatura, artes plásticas) como estamos acostumados a ver no Brasil e  mesmo em outros países.
 
Moof - Imagem disponível: : http://zip.net/bytswZ.
E o que não falta na cidade são museus dedicados às HQs. Um deles é o Belgium Comic Strip Center, que recebe anualmente cerca de 200 mil visitantes, sendo a maioria estrangeiros.  Tem ainda a Galerie Champaka, que possui um acervo de quadrinhos e desenhos originais assinados por grandes artistas belgas; a Maison de la Bande Dessinée é um pequena galeria que possui um salão dedicado aos quadrinhos franco-belgas, além de pequenas exposições temporárias; o  Museum of Original Figure (MOOF) que possui estatuas e objetos cenográficos de alguns dos mais famosos personagens de quadrinhos europeus e, claro, o Musée Hergé, que fica na cidade de  Louvain-la-Neuve, que fica a 30 quilômetros de Bruxelas, e é um dos mais famosos espaços reservados aos quadrinhos do país e, provavelmente, da Europa.
 
Fête de La Bande Dessinée. Imagem disponível em: http://zip.net/bftrXL.
De 02 a 04 de setembro, aconteceu a Fête de la Bande Dessinée, um dos maiores festivais de quadrinhos do mundo, em Bruxelas. Como se trata de um festival internacional, a cada ano autores e obras estrangeiras possuem destaque (como acontece na Bienal Internacional do Livro, quando se homenageia um determinado país). Este ano deu se destaque para Quebec, província canadense que é uma referência nos quadrinhos.

Dá pra ver que as HQs são muito mais do que uma diversão para crianças e adultos. Elas podem ser o motor de uma economia local, elas podem ser um incentivo para o desenvolvimento da cultura e da preservação desta mesma cultura. Enfim, quadrinhos são coisa séria, não esqueçam disso!

Sites consultados:

VESSONI, Eduardo. Cidade em quadrinhos: o roteiro das HQs em Bruxelas. Disponível em:
http://zip.net/bntr9R, acesso em 04 set. 2016.


Capital mundial das histórias em quadrinhos, Bruxelas tem roteiro para fãs de HQs. Disponível em: http://zip.net/bytswZ, acesso em: 04 set. 2016. 

domingo, 28 de agosto de 2016

MULHERES SE DESTACAM COMO LEITORAS, AUTORAS E DESENHISTAS DE QUADRINHOS


Por:  Juliana Contaifer

As histórias em quadrinhos foram, por muito tempo, território masculino. Eram feitas por eles, para eles, como se mulher alguma tivesse interesse em ler aventuras de homens fortes e cheios de honra salvando o universo e mocinhas desamparadas dos mais variados problemas. Só que não são poucas as mulheres fãs de quadrinhos (muitas são autoras, inclusive). Em uma pesquisa do blog Papo de Quadrinho, especializado em HQs, descobriu-se que 31% dos leitores são do sexo feminino. A gigante Marvel apurou um número semelhante: 40%. Assim, as grandes editoras se dobraram às evidências e, finalmente, entenderam que precisavam criar identificação com esse público. E o primeiro passo foi oferecer personagens adequadas.

A sucessora do Homem de Ferro, por exemplo, é Riri, a IronHeart (Coração de Ferro), uma adolescente brilhante escolhida pelo próprio Tony Stark para tomar seu lugar. Já a cientista Jane Foster saiu do papel de namorada do Thor para se tornar, ela própria, a Deusa do Trovão, que, além de salvar o universo de milhões de ameaças, luta contra um câncer de mama. A nova Miss Marvel é Kamala Khan, uma adolescente muçulmana de origem paquistanesa.

Fora do cenário das grandes editoras, no mundo independente, as mulheres são ainda mais presentes. Seja em páginas da internet, blogs, no Facebook, seja em feiras dedicadas a fanzines e quadrinhos, as representações honestas de mulheres atuais, que não seguem padrões e lidam com dilemas e inseguranças, dão a tônica das heroínas contemporâneas. Em Brasília, são várias as meninas que se cansaram de procurar a própria voz nos quadrinhos disponíveis nas bancas e decidiram tomar o lápis e criar suas próprias aventuras.

Leia toda a matéria publicada no Correio Brasiliense, clicando aqui!


terça-feira, 5 de julho de 2016

OS QUADRINHOS, AS GIBITECAS E O ESTÍMULO À APRENDIZAGEM


O Colégio Imaculada Conceição em parceria com a Associação de Pesquisadores em Arte Sequencial estará oferecendo no dia 06 de julho de 2016, quarta-feira, a palestra “Os quadrinhos, as gibitecas e o estímulo à aprendizagem”, proferida pela professa Natania A Silva Nogueira. O Objetivo da palestra é apresentar as possibilidades de uso das Histórias em Quadrinhos na escola, da Educação Infantil ao Ensino Médio. Apresenta, também, os benefícios das gibitecas escolares assim como orientações para sua instalação e uso. O evento terá início às 16 horas e estará aberto a professores de outras instituições e para estudantes de graduação. Os participantes receberão certificação.

Sobre a palestrante:
Natania Nogueira é mestre em História do Brasil pela Universidade Salgado de Oliveira (UNIVERSO), tendo como orientadora a escritora e historiadora Mary Del Priore. Coordena o Projeto Gibiteca, na E. M. Judith Lintz Guedes Machado desde 2007, projeto reconhecido pelo MEC em 2008, com o Prêmio Professores do Brasil. É sócia fundadora da Associação de Pesquisadores em Arte Sequencial (ASPAS), membro da Academia Leopoldinense de Letras e Artes (ALLA), em Leopoldina, MG, e da Academia Lavrense de Letras (ALL), em Lavras, MG. Participou de livros sobre as temáticas História da Mulher, Quadrinhos e Educação e publicou livros sobre História de Leopoldina. É parecerista de duas revistas acadêmicas e contribuiu com artigos para a revista francesa Papiers Nickelés

sexta-feira, 27 de maio de 2016

9º Concurso Cultural da Turma do Gabi – Desenho


Continuam abertas as inscrições para o 9º Concurso Cultural da Turma do Gabi – Desenho. O prazo para participação vai até o dia 30 de agosto.

Olimpíadas foi o tema escolhido para a elaboração dos desenhos, neste ano. Podem participar do concurso crianças e jovens de todo o país, com idade entre 9 e 14 anos. Os participantes devem fazer um desenho em Papel  Ofício e enviar para:

9º Concurso Cultural da Turma do Gabi
 Rua Eliza Ghirotti, 332, Monte Verde, Cep: 13348-872, Indaiatuba, SP.

A premiação para os três melhores trabalhos será um tablet e as três menções receberão kits de revistas e livros da Turma do Gabi.

A iniciativa é do Estúdio EMT (Moacir Torres).

Confira o regulamento no site: www.turmadogabi.com.br.


Para obter mais informações, entre em contato: (19) 98157-3781

CÍRCULOS DE LEITURA

O projeto "Círculos de Leitura", organizado pela prof. Begma Tavares Barbosa, da Academia Leopoldinense de Letras e Artes, tem por objetivo motivar a formação de leitores literários na escola e pretende reunir professores interessados no tema, em práticas de leitura e troca de experiências nos encontros mensais.

Primeiro Encontro: 14 de junho, às 19:30, no Museu Espaço dos Anjos.

Vagas limitadas! Inscrições abertas até completar a turma.

Faça sua inscrição acessando o seguinte link: http://zip.net/bktj6G

“O Diário de Anne Frank” ganha versão em quadrinhos e “Complete Works”

Com lançamento simultâneo em vários países, chega às livrarias brasileiras em 2017, pela Record, “O Diário de Anne Frank em Quadrinhos”. Produzido em parceria com a Fundação Anne Frank, o livro terá ilustrações do ucraniano David Polonsky. “Uma iniciativa da Fundação Anne Frank, com quem a Record trabalha em parceria exclusiva desde 1976, quando Otto Frank assinou o contrato de edição em português da versão editada por ele das memórias da filha, “‘O Diário de Anne Frank em Quadrinhos’ é um acréscimo valioso ao nosso esforço conjunto de divulgação dessa emocionante história [...] A edição em quadrinhos vem atender à demanda por um formato e uma linguagem com maior apelo entre os mais jovens, funcionando como nova porta de entrada para se conhecer o texto de Anne Frank. É um projeto lindo e estamos orgulhosos por fazer parte do grupo de editoras em todo o mundo que vão publicá-lo simultaneamente em 2017″, comenta Renata Pettengil, editora executiva da Record..
Além da versão em quadrinhos, a Record anunciou também para 2017 a publicação de “Complete Works” de Anne Frank, com todas as versões do diário escrito pela menina alemã de origem judaica vítima do Holocausto. Traduzida diretamente do holandês também em parceria com a Fundação Letterenfonds, a obra reúne os textos originais e incompletos de Anne, inclusive as duas primeiras versões do diário – a que Anne Frank escreveu originalmente e a que editou depois de ouvir a notícia pelo rádio de que relatos pessoais seriam publicados em livro após o fim da guerra. As duas versões são inéditas no Brasil. Além disso, a editora também vai relançar a versão final do diário editada por seu pai, Otto Frank, e pela escritora Mirjam Pressler, que já publica, só que traduzida direto do holandês. O “Complete Works” inclui ainda pequenas histórias e cartas escritas por Anne, textos complementares de historiadores e de Mirjam Pressler, tabelas cronológicas, documentos e fotos. “Será uma edição para quem quer ter toda a história de Anne Frank em um só volume”, conta Renata Pettengil, editora executiva da Record.

FONTE: GLAMURAMA

domingo, 8 de maio de 2016

III FÓRUM NACIONAL DE PESQUISADORES EM ARTE SEQUENCIAL

Este ano acontecerá na Faculdade de Artes Visuais da UFG, em Goiânia, o "III Fórum Nacional de Pesquisadores em Arte Sequencial". O evento é uma realização da ASPAS - Associação dos Pesquisadores em Arte Sequencial, com apoio do PPG em Arte e Cultura Visual da UFG e do grupo de pesquisa Cria_Ciber, que eu coordeno. Em breve será divulgado o edital para envio de resumos.

quinta-feira, 24 de março de 2016

O ANO DE 2016 COMEÇOU COM O ACERVO RENOVADO

Alunos do 9º ano, com as novas doações para a Gibiteca!
Como se não bastasse a reforma da Gibiteca (pintura nova), começamos o ano letivo recebendo muitos doações. 

Os alunos agradecem, e agradecem mesmo! 

Um dos nossos maiores colaboradores, o professor Marcelo Honório enviou pelo correio três caixas com excelentes publicações da DC e da Marvel. Além dele, tivemos também outras doações, como a da professora e pesquisadora Luciana Azevedo. Detalhe: nenhum deles mora em Leopoldina.

Então, se você tem vontade de contribuir com a nossa Gibiteca, mas mora longe, não se sinta intimidado. Recebemos doações de várias partes do Brasil. Não importa a quantidade. São fanzines, quadrinhos nacionais, revistas infantis, educativas, de terror, de superaventura, adaptações literárias, etc. Todos são bem vindos, novos ou usados.

Além disso, estamos na posição confortável de compartilhar com outras gibitecas algumas revistas repetidas que recebemos. Leopoldina conta atualmente com três gibitecas escolares e uma gibiteca municipal, que será, em breve, inaugurada. 

Então se você quer doar e se pergunta: Será que eles já têm estas revistas? Não se preocupe! Com certeza suas revistas vão ser aproveitadas em uma das nossas gibitecas!



História em quadrinhos desvenda a física quântica para todas as idades

Entender a física quântica através de uma história em quadrinhos é o desafio que o físico e professor Thibault Damour e o desenhista Mathieu Burniat enfrentaram ao criar Le Mystère du Monde Quântique (“O Mistério do Mundo Quântico”).
Colaboração de Tatiana Marotta
Publicada pelas edições Dargaud (ainda não disponível em português), o livro é resultado de uma vontade pessoal de Thibault Damour, físico e professor no Instituto Francês dos Altos Estudos Científicos, que existia desde 1989: popularizar a física quântica, uma ciência mal conhecida pelo mundo, mas que, segundo ele, “é a base de tudo o que nos cerca”.
“Se olharmos a luz do sol, sua origem vem da física quântica. Se olharmos o interior do nosso smartphone, ele também vem da física quântica”, afirma Damour. Com a ajuda indispensável do desenhista Mathieu Burniat que, além da parte gráfica, ajudou a escrever o roteiro, Le Mystère du Monde Quântique representa “uma nova maneira de expressar o mundo quântico” através de uma revista em quadrinhos.
“O formato não foi escolhido por acaso, pois “apresenta uma vantagem enorme em comparação com um livro normal, no sentido de que se pode utilizar as possibilidades gráficas de superposição de cores para explicar o que é a física quântica”, conta o autor.
Física quântica através um sonho onírico
As equações matemáticas são a razão por que Bob, o protagonista da história, nunca entendeu nada sobre física. Detetive, naturalmente curioso, sempre à procura de um novo mistério a ser resolvido, Bob foi pensado à imagem daquele tipo de gente que não tem afinidade particular com teorias científicas. “Ele é um novato na disciplina. O leitor pode confiar nele, pois ele sempre vai dizer ao cientista que não entendeu nada do que foi falado”, explica Thibault Damour.
A curiosidade leva o protagonista a uma missão especial à lua, junto ao seu cachorro Rick, em busca de um objeto não identificado que foi visto dentro do satélite natural. O que eles não previram foi a queda súbita de um meteorito, que acabou quebrando o capacete do Rick. O cachorro acaba morrendo.
Leia a postagem original, completa, clicando aqui!

domingo, 13 de março de 2016

Gibi - As Marias em: Maria da Penha vai às Escolas!

Visando subsidiar as discussões sobre a questão da violência doméstica, as escolas podem consultar no site da Secretaria de Estado de Educação o Gibi “As Marias em: Maria da Penha vai às Escolas!”. A cartilha divulga a Lei nº 11.340/06 - Maria da Penha - nas Escolas Estaduais de Minas Gerais, buscando sensibilizar profissionais da educação e estudantes e promover a conscientização sobre a importância da prevenção e do combate às práticas de violência doméstica e intrafamiliar.
O Gibi traz a história de uma professora que resolveu levar a Lei Maria da Penha para dentro da sala de aula. Com uma linguagem leve e criativa, o material informa sobre os tipos de violência e as punições. Além disso, tem um caça-palavras que desperta a atenção dos estudantes para temas como igualdade, respeito, lei, entre outros.

Você pode acessar a HQ clicando aqui! 
A Secretaria de Educação de Minas Gerais disponibiliza ainda um manual de como trabalhar a lei Maria da Penha na escola. Você pode acessar, clicando aqui!
Fonte: Educação.mg.gov.br

* Postagem atualizada em 12 de janeiro de 2019.

sábado, 12 de março de 2016

UMA NOVA GIBITECA PARA 2016

Começamos o ano com a escola em reforma. Nossa gibiteca foi pintada e agora está novinha. Mas como toda reforma acaba levando a mudanças, a gibiteca que os alunos encontraram, agora no início de 2016 está diferente. Está melhor! 

E a iniciativa foi dos próprios alunos. Eles ajudaram na arrumação e decidiram qual seria a melhor disposição para as prateleiras de mesas. O resultado: mais espaço para alunos e professores. Vejam o como ficou!

Antes...





Depois...





terça-feira, 8 de março de 2016

FELIZ DIA DA MULHER!


Revista em quadrinhos de estudantes da Uespi auxilia estudantes da rede pública

O ensino de química para alunos da rede estadual de ensino público tornou-se mais divertido. Isso porque a partir de 2015 o PET- Programa de Educação Tutorial do curso de Química – do campus Poeta Torquato Neto, passou a usar histórias em quadrinhos como meio didático para facilitar a compreensão da disciplina, considerada por muitos como uma das mais difíceis do ensino médio. O projeto, coordenado até então pelo pró-reitor da Prop, Geraldo Eduardo da Luz, já lançou três edições.
O PET foi implantado no curso de química em 2010 e funciona fisicamente no Laboratório de Metodologias de Ensino (Lamec), do CCN Uespi. O programa é responsável pela implantação de novas praticas no ensino como jogos educativos, experimentos, kits experimentais de baixo custo para o ensino de química, análise de livros didáticos de forma a orientar melhor os professores de educação básica na elaboração e planejamento das aulas.
A mais recente das alternativas propostas pelo programa foi a revista “Mundo dos Elementos”, em forma de quadrinhos. Segundo o pró-reitor Geraldo Eduardo, que é docente do curso de Química, os próprios alunos são os responsáveis tanto pelo roteiro quanto pelos desenhos, além de jogos e outras interações também presentes nas edições. A primeira edição abordou a tabela periódica, a segunda teve como foco a utilização de vidrarias de laboratório, e a terceira aborda questões gerais, tais como funções inorgânicas, sais, bases, cálculo estequiométrico e outros assuntos.
“Já colhemos resultados, eles estão inseridos numa dissertação de mestrado de um aluno de pós-graduação em química da UFPI. Ele tem mostrado que as revistas em quadrinhos aumentam a atenção dos alunos e o desejo deles por aprender química. Por ser uma atividade também lúdica, tem uma história e todo o enredo que os envolve, e durante esse processo eles vão aprendendo a química”, relata Geraldo. De acordo com o pró-reitor, além da história a revista também contém cruzadas, questionários, indicações de pesquisas, sites, livros, revistas, para que o aluno conheça mais a respeito do tópico que está sendo abordado dentro da edição.
Para o graduado João Ferreira da Cruz Filho, a experiência foi significativa: “Pra mim foi gratificante porque aprendi a fazer a produção das revistas, a como converter o assunto em química para dentro da metodologia, e a como fazer a interdisciplinaridade da revista com o assunto de química pra apresentar em sala de aula”, relata. Segundo ele o fato de levar o assunto desta forma facilita o aprendizado: “Isso virtualiza o processo, a revista em quadrinhos torna mais elucidativa pra eles os assuntos, que são muito abstratos, e como é uma leitura mais descontraída, o assunto de química fica impregnado como uma interpretação”, finaliza.
Acesse aqui e conheça a revista “Mundo dos Elementos”.
Bolsa de Produtividade
O pró-reitor Geraldo Eduardo da Luz coordena o PET desde 2010, mas terá que se afastar agora em 2016 em virtude da aprovação de uma bolsa de produtividade do CNPq. Segundo o pró-reitor, já está em vigor o edital para que outro professor de Química do curso possa substituí-lo e passar pela experiência como coordenador do projeto.
A bolsa aprovada é uma espécie de reconhecimento do CNPq pela produção acadêmica dos pesquisadores, o foco principal é a produção científica, mas leva-se em consideração também a contribuição administrativa para a ciência. “O pesquisador, ao aprovar a bolsa, torna-se um consultor do CNPq, e institucionalmente isso é importante porque a grande maioria dos comitês de área do CNPq exige que nas propostas de submissão de novos cursos de mestrado ou doutorado existam pelo menos dois bolsistas de produtividade compondo o corpo docente do programa”, pontua.
Ainda de acordo com o pró-reitor, na área da Química são necessários pelo menos dois bolsistas para que o curso possa pleitear um mestrado ou doutorado. “Além disso há faixas específicas de editais no CNPq que só esses bolsistas podem concorrer, o que aumenta a capacidade da universidade de por meio dos seus pesquisadores captar recursos para o desenvolvimento científico e tecnológico”, finaliza.
Publicado originalmente no Portal do Governo do Estado do Piauí